SEM AMOR E POR AMOR
Um poema citado por Hans Küng
“Crucifixão”,
do artista chinês He Qi
Obrigação por amor dá constância.
Responsabilidade sem amor faz agir sem brandura;
Responsabilidade por amor produz solicitude.
Justiça sem amor é dureza de coração;
Justiça por amor incute confiança.
Educação sem amor suscita contradição;
Educação por amor dá paciência.
Inteligência sem amor torna manhoso;
Inteligência por amor torna compreensivo.
Amabilidade sem amor é apenas hipocrisia;
Amabilidade por amor é bondade.
Ordem sem amor torna mesquinho;
Ordem por amor torna magnânimo.
Competência sem amor torna capcioso;
Competência por amor torna digno de confiança.
Poder sem amor torna violento;
Poder por amor dispõe a ajudar.
Honra sem amor torna altivo;
Honra com amor torna modesto.
Posse sem amor torna avarento;
Posse por amor torna generoso.
Fé sem amor torna fanático;
Fé por amor torna pacífico.
Poema de autor desconhecido citado por Hans Kung nas páginas 69-70 de “O
Cristianismo. Essência e História”, ed. Círculo de Leitores, (Lisboa, Portugal) a fazer lembrar o
hino de Paulo do décimo terceiro capítulo, da primeira Carta aos Coríntios, que
aqui transcrevo na tradução da Sociedade Bíblica de Portugal, aBÍBLIAparatodos:
O mais importante é o amor
“Se eu for capaz de falar todas as línguas dos homens e dos anjos e não
tiver amor, as minhas palavras são como o badalar de um sino ou o barulho de um
chocalho. Se eu tiver o dom de declarar a palavra de Deus, de conhecer os seus
mistérios e souber tudo; e se eu tiver uma fé capaz de transportar montanhas e
não tiver amor, não valho nada. Ainda que eu dê em esmolas tudo o que é meu, se
me deixar queimar vivo e não tiver amor, de nada me serve. O amor é paciente e
prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. O amor não tem
maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. O amor não se alegra com
uma injustiça causada a alguém, mas alegra-se com a verdade. O amor suporta
tudo, acredita sempre, espera sempre e sofre com paciência. O amor é eterno. As
profecias desaparecem; as línguas acabam-se; o conhecimento passa. Pois tanto
as nossas profecias como o nosso conhecimento são imperfeitos. Quando chegar
aquilo que é perfeito, tudo o que é imperfeito desaparece. Quando eu era
criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança.
Depois tornei-me adulto e deixei o modo de ser de criança. Agora vemos as
coisas como num espelho e de maneira confusa. Naquele dia, iremos vê-las frente
a frente. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas naquele dia vou conhecer
como Deus me conhece a mim. Agora existem três coisas: fé, esperança e amor.
Mas a mais importante é o amor.”
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Fontes Utilizadas:
Vários “Sítios” e enciclopédias na Internet e ainda algumas obras em papel.
Respigado daqui e dali.
Carlos António da Rocha
Este
texto é de livre utilização, desde que a sua ortografia seja respeitada
na íntegra porque já está escrito com o Português do Novo Acordo
Ortográfico e que não seja nunca publicado nem utilizado para fins
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