… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

domingo, 9 de abril de 2017

SEM AMOR E POR AMOR


SEM AMOR E POR AMOR
Um poema citado por Hans Küng

“Crucifixão”, do artista chinês He Qi
Obrigação sem amor só desgosta;

Obrigação por amor dá constância.



Responsabilidade sem amor faz agir sem brandura;

Responsabilidade por amor produz solicitude.



Justiça sem amor é dureza de coração;

Justiça por amor incute confiança.



Educação sem amor suscita contradição;

Educação por amor dá paciência.



Inteligência sem amor torna manhoso;

Inteligência por amor torna compreensivo.



Amabilidade sem amor é apenas hipocrisia;

Amabilidade por amor é bondade.



Ordem sem amor torna mesquinho;

Ordem por amor torna magnânimo.



Competência sem amor torna capcioso;

Competência por amor torna digno de confiança.



Poder sem amor torna violento;

Poder por amor dispõe a ajudar.



Honra sem amor torna altivo;

Honra com amor torna modesto.



Posse sem amor torna avarento;

Posse por amor torna generoso.



Fé sem amor torna fanático;

Fé por amor torna pacífico.

Poema de autor desconhecido citado por Hans Kung nas páginas 69-70 de “O Cristianismo. Essência e História”, ed. Círculo de Leitores, (Lisboa, Portugal) a fazer lembrar o hino de Paulo do décimo terceiro capítulo, da primeira Carta aos Coríntios, que aqui transcrevo na tradução da Sociedade Bíblica de Portugal, aBÍBLIAparatodos:



O mais importante é o amor

“Se eu for capaz de falar todas as línguas dos homens e dos anjos e não tiver amor, as minhas palavras são como o badalar de um sino ou o barulho de um chocalho. Se eu tiver o dom de declarar a palavra de Deus, de conhecer os seus mistérios e souber tudo; e se eu tiver uma fé capaz de transportar montanhas e não tiver amor, não valho nada. Ainda que eu dê em esmolas tudo o que é meu, se me deixar queimar vivo e não tiver amor, de nada me serve. O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. O amor não tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. O amor não se alegra com uma injustiça causada a alguém, mas alegra-se com a verdade. O amor suporta tudo, acredita sempre, espera sempre e sofre com paciência. O amor é eterno. As profecias desaparecem; as línguas acabam-se; o conhecimento passa. Pois tanto as nossas profecias como o nosso conhecimento são imperfeitos. Quando chegar aquilo que é perfeito, tudo o que é imperfeito desaparece. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Depois tornei-me adulto e deixei o modo de ser de criança. Agora vemos as coisas como num espelho e de maneira confusa. Naquele dia, iremos vê-las frente a frente. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas naquele dia vou conhecer como Deus me conhece a mim. Agora existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante é o amor.”

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Fontes Utilizadas:
Vários “Sítios” e enciclopédias na Internet e ainda algumas obras em papel.
Respigado daqui e dali.

Carlos António da Rocha

Este texto é de livre utilização, desde que a sua ortografia seja respeitada na íntegra porque já está escrito com o Português do Novo Acordo Ortográfico e que não seja nunca publicado nem utilizado para fins comerciais; seja utilizado exclusivamente para uso e desfruto pessoal.

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